À Joaquina Freitas, minha avó.
Essa mulher que se encanta,
do tempo segue o impulso.
Tal fumaça, vôo levanta.
Na terra, som de soluço!
Árvore pendida, majestosa,
de ramos firmes, viçosos.
Douradas sementes, preciosas,
frutos esplêndidos! Ditosos.
Foi o vermelho do angico, raiz-vida
Caule-ventre da baraúna! Firmeza,
seiva-sangue, solo fértil, decidida.
Da flora-lar o esteio, a beleza!
Murcham as folhas, somem os laços;
Amarram-se os nós na garganta!
repousa o carinho entre os braços
frios. Numa tristeza que espanta.
Luciene Freitas
Essa mulher que se encanta,
do tempo segue o impulso.
Tal fumaça, vôo levanta.
Na terra, som de soluço!
Árvore pendida, majestosa,
de ramos firmes, viçosos.
Douradas sementes, preciosas,
frutos esplêndidos! Ditosos.
Foi o vermelho do angico, raiz-vida
Caule-ventre da baraúna! Firmeza,
seiva-sangue, solo fértil, decidida.
Da flora-lar o esteio, a beleza!
Murcham as folhas, somem os laços;
Amarram-se os nós na garganta!
repousa o carinho entre os braços
frios. Numa tristeza que espanta.
Luciene Freitas

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